terça-feira, 4 de outubro de 2011

Nostalgia



As saudades da zona onde vivi, trazem um sentimento de gratidão de gratidão para com aqueles cuas vidas e acções se reflectiam qual espelho na minha vida:



Sai de madrugada, numa manhã de Domingo em que o brilho do Sol se vislumbrava no horizonte



Depois de percorrer a estarda quase deserta, ficou para trás a distância entre o campo e a cidade. Os aglomerados de betão surgem ao longe, e depressa me emcontro na zona onde vivi.



Os velhos comboios que há muitos anos tinham deixado as suas marcas no meu frágil corpo de menino de rosto triste, já não circulavam.



A modesta casa onde cresci com violência, já não existia e as mudanças numa sociedade em constante transformação eram muitas.



Lançar um olhar de espanto sobre as mudanças ocorridas enquanto aqui e ali surgiam alguns amigos e conhecidos que outrora tinham contribuido com um sorriso e alguns concelhos para me afastarem das machas tenebrosas da vida.



Longe vão os tempos em que as subidas e descidas da etrada da vida, eram motivo da aproximação daqueles a quem hoje recordo com muito apreço e emoção e cujo rencontro de quando em vez, não deixa de ser gratificante



Os anos passaram e a criança que um dia fui, cresceu aos encontrões por dias noites madrugadas, até que um raio de Sol fez clarear o novo dia, e embora as manchas da violência e dor , façam a sua sombra constante, aquele menino de rosto triste, que percorreu as ditas subidas e descidas da estrada da vida, é hoje um vencedor porque em tempos idos, começou a acreditar que a fé que move montanhas, é o prémio daqueles que mudaram pequenas colinas

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