domingo, 27 de novembro de 2016

Laranja Maculada

O mar português com o seu crescente movimento marítimo, precisa de estar sob o olhar atento das autoridades nacionais, porque a imaginação do ser humano, principalmente daqueles aos quais se desconhecem as intenções, mas revelam alguma propensão para executarem atos que revelam cobardia e desprezo pela vida, não tem limites.
Sines não é apenas uma cidade que enriquece a
história de um povo, mas é também um porto que é o motor da economia nacional, e cujo mar, no Livro a Laranja Maculada, apresentado no Centro de Artes de Sines, é cenário de um atentado terrorista, não devendo nós subestimar a capacidade de quem não defende valores.
O mar português é por isso um enorme espaço vulnerável, sujeito a todo o tipo de acções que pela sua dimensão, poderão manchar a imagem do pais, pelo que a Laranja Maculada, sendo um livro de ficção, não deixa de ser uma leitura muito útil que nos chama a atenção para a imaginação fértil do ser humano, quer para o bem, quer para o mal, o que no caso da Laranja Maculada, não deixa de ser um alerta para aqueles que muitas vezes descuram a segurança, esquecendo que o arrependimento por nada se fazer nunca é cedo de mais, mas poderá ser tarde de mais.
O livro A Laranja Maculada ou Duas Naus um Cruzador e Duas Fragatas, poderão ser adquiridos à Editora Náutica Nacional, Av. Elias Garcia, n-20,4ºDto,  1000-149 Lisboa ou encomendados pelo telefone 219281377


                                                                                   Américo Lourenço
     

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Recordar a História

A história é feita de encontros e desencontros, mas o que ressalta dos encontros, é que pessoas de bem conseguem criar laços de amizade entre si, e partilharem experiências vividas e factos históricos que acabam por ser um enriquecimento mútuo.
Um navegador, um castelo e um livro com referência a Vasco da Gama, foram os ingredientes que trouxeram a Sines o autor e o editor do livro (Duas Naus, Um Cruzador e Duas Fragatas), que despertaram o interesse de quase três dezenas de pessoas ligadas ao Po
rto de Sines e à própria cidade, no que além de ser um momento enriquecedor com relato de acontecimentos históricos, tornou-se também um agradável  tempo de convívio entre todos os presentes, com destaque para um livro cuja leitura não é apenas um encontro com a história, mas também uma aprendizagem para o leitor.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Proximidade dos votos em lugar da proximidade com os cidadãos









Portugal é um país lindo, mas é pena que as instituições pagas com o dinheiro dos contribuintes, não funcionem, e quando os cidadãos precisam de apoio, sejam encaminhados de um lado para o outro, como se fossem bolas de ping pong, sem que vejam dadas respostas satisfatórias para os seus problemas.
Não é fácil acreditar numa classe politica que diz esperar poder contar os cidadãos, quando deveriam ser estes a poder contar com os políticos, o que não acontece dado que a nossa classe politica só se aproxima dos cidadãos em época de eleições.
Quando os nossos políticos falam em proximidade  entre eles e os cidadãos, mas depois verificamos que as suas atitudes não têm aplicação prática, só podemos chegar à conclusão de que não chega a politica ser uma causa nobre, mas é preciso que as atitudes dos políticos também o sejam

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Serviço Público de Televisão


Serviço Público de Televisão

Felicito a RTP 1, e muito particularmente a Jornalista, Dra. Fátima Campos Ferreira por brindar os telespectadores da televisão pública com os debates das segundas-feiras (Prós & Contras), com a apresentação de temas de relevo que dizem respeito a todos os cidadãos.
Quando a televisão pública produz debates que visam sensibilizar os cidadãos para as questões ambientais entre outras, está a cumprir o serviço público de televisão.
Sem colocar em causa o gosto das pessoas por casos polémicos de determinados Reality Shows
que alimentam as audiências de determinado canal televisivo, estou em crer que apesar de não ser televisão pública, a produção de conteúdos de qualidade poderia ajudar a mudar para melhor, o comportamento de muitos cidadãos, e contribuir para uma sociedade melhor.
Uma sociedade multifacetada como a portuguesa, com gentes, locais, tradições, artefactos históricos e acontecimentos, é uma sociedade com enorme potencial para oferecer programas enriquecedores aos cidadãos.
A luta pelas audiências não pode justificar a existência de programas que não dignificam a imagem de um povo.
Diversificar os conteúdos televisivos, é também contribuir para enriquecer a cultura de um país, mas não é o que acontece, quando o entretenimento coloca em evidência a qualidade de certos programas difundidos por uma determinada televisão privada que não tem a preocupação de apresentar um bom serviço aos cidadãos, mas cujo objectivo é apenas criar meios para atingir fins.



                                                                                         Américo Lourenço

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Formação e Oportunidades

Formação e Oportunidades


Na escola da vida somos confrontados com métodos actualizados de aprendizagem, que são uma mais-valia para o nosso enriquecimento pessoal, mas a verdade é que muitas vezes não chega absorvermos conhecimentos, se depois na vida quotidiana, são poucas ou nenhumas as oportunidades que se abrem no mercado de trabalho, face ao compadrio, e ao facto de sermos um país onde prevalece a cunha, em detrimento do esforço e do saber.
Não deixei até hoje de querer aprender mais, frequentando acções de formação e enriquecendo-me, coleccionando certificados e diplomas com aproveitamento cujo impacto psicológico, não deixa de ser positivo, valorizando-me enquanto pessoa, mas não deixo de sentir que muitas acções de formação que frequentamos, são a prova do nosso querer saber, mas o resultado tornar-se-á nulo, a partir do momento em que as oportunidades de aplicar o que aprendemos é nulo, face á escassez de oportunidades.


                                                                                    Américo Lourenço


Opinião no Jornal Setúbal Mais