Várias vezes ao longo da minha vida tenho ouvido alguns comentarem que Portugal é um país pobre, mas não posso concordar com este argumento que serve apenas para justificar, o atraso na evolução positiva do nível de vida dos cidadãos portugueses.
Nos últimos três meses Maio, Junho e Julho, só em navios de contentores, o Porto de Sines recebeu 227, sendo estes de pequenas, médias e grandes dimensões, cuja carga transportada reflete o movimento das trocas comerciais em importações e exportações.
Sines, Leixões, Lisboa, Setúbal e Aveiro (com Sines a liderar a movimentação dos vários segmentos de carga), são aas infraestruturas portuárias que mais contribuem para o crescimento económico do país.
O registo de movimentos portuários, poderá ser maior ou menor, consoante a dimensão dos navios e da capacidade portuária, mas quando existe um porto português de águas profundas com capacidade para receber navios com um calado de 17 metros, cujo comprimento é de 383 metros, com boca de 61,55, e capacidade para transportar 23 756 Teus, estes registos fazem-nos pensar que a capacidade de execução dos cidadãos portugueses, vai muito para além daquilo que muitos falam, razão pela qual se for analisada a entrada e saída de divisas, a capacidade de resposta que Portugal oferece em ternos de criação de riqueza, não há razão para sustentar o argumento de que Portugal é um país pobre.
A pobreza maior em Portugal é a pobreza de espirito onde a imagem de marca é a corrupção que gera atrasos no funcionamento da justiça, facilita a vida de quem tem poder económico alguns, não de forma mais honesta, e não valoriza os doutores sem canudo que colocam a sua experiência de vida ao serviço do país, dando o melhor de si gerando riqueza, mas onde os salários não são dignos, potenciam e aumentam os focos de pobreza.
Américo Lourenço.

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