domingo, 24 de agosto de 2025

Calamidade Portuguesa

 Não sabemos o que move os incendiários a atearem fogo ao país, numa calamidade que se repete todos os anos, onde se perdem vidas de pessoas, animais e património, numa situação que gera revolta nos atingidos que se queixam muitas vezes da falta de socorro atempado, esquecendo-se que os bombeiros existem para salvar vidas, enquanto outros procuram destruí-las.

Sabemos o que está por detrás de tantos incêndios que no verão deflagram de norte a sul do país, sabendo nós que também há muitas pessoas em cujo coração existe maldade, e não pensa nas consequências dos seus atos.
A abordagem da prevenção passaria també por um levantamento clinico de análise de cidadãos com potencial instabilidade psíquica para originar estas calamidades.
Podem existir muitas causas para a origem dos incêndios e a grande maioria deles tem mão criminosa, sabendo nós que os SOLDADOS DA PAZ, dão a vida ao serviço das comunidades de norte a sul do país, e em lugar de muitas vezes ser criticados pela demora e escassez de meios, não obstante o cansaço que muitas vezes só eles sentem, deveriam era ser homenageados.
Eu que já muitas vezes precisei de ser assistido pelos bombeiros nos muitos locais por onde passei, deixo aqui a minha homenagem a todos com um Muito Obrigado e um Bem Haja.Calamidade

Atraso nos Comboios

 Ontem tive de ir a uma consulta ao hospital de Santa Maria, deixei o meu carro em Grândola para apanhar o comboio que seria ás 10:37, mas ao chegar a Grândola deparei com uma composição de contentores que ia para Sines em via única. O comboio que deveria chegar as 10:37, teve um furo no rodado dianteiro em Ermidas e acabou por dar passagem ao que ia para Sines, pelo que o comboio para Lisboa só chegou depois da 11:00 Como em Grandola a bilheteira está encerrada, habitualmente tiramos o bilhete dentro do comboio, mas o revisor não veio e acabei por fazer uma viagem de graça.

Os constantes atrasos na CP são o reflexo dos constrangimentos que decorrem do facto de existir apenas uma via única a partir do Pinhal Novo para Elvas, para Algarve e para Sines.
A pergunta que me apraz fazer é: Como é que o país pode evoluir em termo económicos se a rentabilidade dos serviços está condicionada pelos constrangimentos na ferrovia e noutros setores da atividade económica também?

domingo, 3 de agosto de 2025



 Várias vezes ao longo da minha vida tenho ouvido alguns comentarem que Portugal é um país pobre, mas não posso concordar com este argumento que serve apenas para justificar, o atraso na evolução positiva do nível de vida dos cidadãos portugueses.

Nos últimos três meses Maio, Junho e Julho, só em navios de contentores, o Porto de Sines recebeu 227, sendo estes de pequenas, médias e grandes dimensões, cuja carga transportada reflete o movimento das trocas comerciais em importações e exportações.
Sines, Leixões, Lisboa, Setúbal e Aveiro (com Sines a liderar a movimentação dos vários segmentos de carga), são aas infraestruturas portuárias que mais contribuem para o crescimento económico do país.
O registo de movimentos portuários, poderá ser maior ou menor, consoante a dimensão dos navios e da capacidade portuária, mas quando existe um porto português de águas profundas com capacidade para receber navios com um calado de 17 metros, cujo comprimento é de 383 metros, com boca de 61,55, e capacidade para transportar 23 756 Teus, estes registos fazem-nos pensar que a capacidade de execução dos cidadãos portugueses, vai muito para além daquilo que muitos falam, razão pela qual se for analisada a entrada e saída de divisas, a capacidade de resposta que Portugal oferece em ternos de criação de riqueza, não há razão para sustentar o argumento de que Portugal é um país pobre.
A pobreza maior em Portugal é a pobreza de espirito onde a imagem de marca é a corrupção que gera atrasos no funcionamento da justiça, facilita a vida de quem tem poder económico alguns, não de forma mais honesta, e não valoriza os doutores sem canudo que colocam a sua experiência de vida ao serviço do país, dando o melhor de si gerando riqueza, mas onde os salários não são dignos, potenciam e aumentam os focos de pobreza.
Américo Lourenço.
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Milhões para Sines