Este blog começa com os primeiros passos de um homem cujo percurso de vida se revela numa constante aprendizagem, e que procura transmitir valores e principios através daquilo que escreve
sexta-feira, 20 de dezembro de 2024
sexta-feira, 13 de dezembro de 2024
sábado, 7 de dezembro de 2024
quinta-feira, 28 de novembro de 2024
Exercício Cívico
O conhecimento é o resultado de uma crença sólida.
segunda-feira, 25 de novembro de 2024
sexta-feira, 22 de novembro de 2024
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
segunda-feira, 18 de novembro de 2024
sexta-feira, 15 de novembro de 2024
quarta-feira, 6 de novembro de 2024
quinta-feira, 31 de outubro de 2024
sábado, 26 de outubro de 2024
Medalhas da Resiliência
Estas medalhas não são prata, ouro, nem bronze, mas são
apenas um motivo de orgulho de uma pessoa que em virtude de ter sofrido fratura
exposta na perna esquerda. ter a mesma
deformada e ter próteses internas na perna direita, não desiste, desejando ser
para outros, uma força inspiradora.
Posso suportar a dor, desde que não me doa, mas se não fizer
nada por mim, não serão outros que farão o que só eu poderei fazer.
As medalhas bem como os certificados de participação noutras
provas, são o resultado da Corrida das Lezírias, três participações na mini
maratona da Ponte Vasco da Gama, três participações na meia maratona da Ponte 25 de Abril,
corrida da Páscoa em Constância, corrida do Benfica, corrida do Tratado de
Alcaçovas, três corridas do Porto de Sines, corrida do Lusitano, Évora, 2
corridas de Almeirim, duas corridas das Fogueiras em Peniche, Trail dos Reis,
Beja e a Prova do Sal, Alcochete-Samouco, onde senti a cordialidade.
Deus nunca nos dá uma cruz tão grande, que os nossos ombros
não possam suportar, e como sou crente em Deus, e independentemente de juízos
que possam ser feitos sobre acreditar ou não, o importante é que uma pessoa com
convicção, possui a força de 99 que só tem opinião.
Este texto tem o único objetivo de ser uma inspiração para
quem quer que o leia, porque pior do que desistir, é ter medo de começar
segunda-feira, 21 de outubro de 2024
sábado, 21 de setembro de 2024
segunda-feira, 16 de setembro de 2024
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sábado, 3 de agosto de 2024
sexta-feira, 2 de agosto de 2024
quinta-feira, 1 de agosto de 2024
quarta-feira, 31 de julho de 2024
terça-feira, 30 de julho de 2024
segunda-feira, 29 de julho de 2024
Retrospetiva
sexta-feira, 26 de julho de 2024
quinta-feira, 25 de julho de 2024
quarta-feira, 24 de julho de 2024
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quarta-feira, 12 de junho de 2024
Situação Injusta
Má Prática Médica
A 12 de Maio de 1983, fui
atropelado no norte do país, tendo estado internado cerca de dois meses, com
fratura nas pernas (uma delas exposta na perna esquerda) e na bacia. Foram-me
colocados oito fixadores externos na perna esquerda e teria de ser submetido a
uma terceira intervenção cirúrgica que foi sucessivamente adiada, alegadamente
por ter a perna infetada, e ter que ficar para último a ser operado para não
contaminar o bloco operatório.
Fui questionado sobre se queria
ser transferido para Lisboa, uma vez que estava deslocado do seio familiar,
tendo sido transferido para o Hospital de Santa Maria, no dia 13 de julho, onde
o internamento foi recusado, sendo levado posteriormente para o Hospital de S.
José onde igualmente foi recusado o internamento, sendo encaminhado para o seio
familiar com o argumento de que não era necessário ser intervencionado e que
bastava fazer o penso, tendo nos dias seguintes recorrido a várias unidades
hospitalares sem sucesso, até que á publicação de uma reportagem no vespertino
Diário Popular a 19/07/1983.
Após dois meses de internamento
no Hospital de Santa Maria e uma decisão médica, acabei por não ser operado á
perna esquerda porque depois de exame radiológico, embora desalinhada, se
verificou uma consolidação da fratura exposta, tendo-me sido retirados os
fixadores e externos, e colocado um aparelho gessado tendo alta do Hospital e
enviado para casa com consultas semanais, onde após alta das mesmas, nem sequer
me foi prescrita fisioterapia.
Oito anos depois, fortes dores na
coxa direita, levaram-me a uma consulta de urgência no Hospital Conde do
Bracial em Santiago do Cacém onde o clinico de serviço verificou que o osso
estava a crescer por cima do ferro e uma eventual cirurgia teria de ocorrer no
hospital de Abrantes, tendo a mesma ocorrido a 23-11-91, mas não conseguiram
extrair os ferros e mais uma vez foi fraturada a perna, tendo sido transferido
para o hospital Conde do Bracial, onde permaneci cinco semanas internado sem
uma assistências médica condigna, concluída a mesma, posteriormente no Hospital
Ortopédico do Outão.
Anos mais tarde, fortes dores na
minha cabeça e na parte direita da minha cara com indícios de paralisia facial,
levaram-me ás urgências do Hospital Conde de Bracial, em Santiago do Cacém,
onde a consulta me foi recusada, tendo sido encaminhado para o Centro de Saúde
de Sines, onde o clinico de serviço, confirmando as suspeitas, me encaminhou
para o Hospital de São Bernardo em Setúbal.
Ao longo do ano de 2001, comecei
a sentir um nódulo na coxa esquerda e consultei o médico que além de nem ter
verificado a situação, não recomendou exames médicos, tendo prescrito apenas
uma pomada Picalm, e tendo também me aconselhado a inventar outras doenças. Numa
segunda consulta com outro clinico disse-me que o tal nódulo era um lipoma, mas
perante o não desaparecimento do mesmo, voltei a consultar um terceiro médico
que ao ter prescrito um exame específico, o relatório emitido em 24-04-2002,
confirmou as suspeitas de um cancro grave (Leiomiossarcoma), tendo sido
encaminhado para o IPO em Lisboa onde fui submetido a uma cirurgia que
consistiu numa excisão mais alargada.
A descrição destas quatro
situações, configuram má prática médica, em que no caso da transferência do
Porto para Lisboa, fui informado posteriormente que a equipa médica que me
tratou inicialmente, me enviou para Lisboa para não me amputarem a perna.
Por minha iniciativa comecei a
fazer exercícios físicos de forma autónoma, e a dar os primeiros passos que me
permitiram também procurar um trabalho compatível com a minha nova condição
física. Apoiado em duas canadianas, andava cerca de dois quilómetros diários
para trabalhar num armazém de artigos de papelaria, trabalhei na distribuição,
trabalhei na metalúrgica e á cerca de 27 anos, na Segurança Privada, na
estrutura portuária de Sines, fazendo turnos de 12 horas.
Uma junta médica atribui-me um
grau de incapacidade de 81%, e aos 60 anos de idade, a caminho dos 45 anos de
descontos para a Segurança Social, o valor de uma eventual pensão, será de
644:00
Para alguém cuja infância ficou
marcada pelo atropelamento por um comboio aos 4 anos de idade, e nos últimos 25
anos se sujeitou a 11 intervenções cirúrgicas, somando a totalidade de 20
intervenções ao longo destes 60 anos, inclusive a um cancro, e nunca esteve de
baixa, porque a mesma poderia dificultar o cumprimento de compromissos, e consegui
articular com os meus colegas para fazerem os dias em que estava de
serviço, que posteriormente foram pagos em dias de folga, quando após as
intervenções, voltei ao serviço. A ausência do Estado na proteção capaz dos
seus cidadãos, é reveladora da atuação do Estado Social, que prefere premiar
quem não faz nada com subsídios, do que minimizar as dificuldades de que era suposto
ser apoiado por um Estado onde a inclusão é apenas uma palavra sem aplicação
prática.
Mediante factos, considero que a
constituição da República da 5º revisão, está colocada em causa no capítulo dos
Direito e Deveres Socias no artigo 63-nº3 e no artigo 64-3 a
Quando a classe política, além
das pensões a que pode ter direito, acumula subvenções vitalícias porque dizem
serviram o país, esquecem-se que o comum dos cidadãos, também serviram o país,
pagando impostos para usufruírem de serviços de qualidade, mas o direito aos
mesmos, fica muito aquém do que seriam desejável.