O Logos, navio construído em 1949
e desde Outubro de 1970 ao serviço das nações, representando a comunidade
evangélica pela Operação Mobilização, começou a sua actividade em Copenhaga na
Dinamarca sob a sigla EBE- Education Book Exhibtion, abrindo ás comunidades a
sua exposição de livros, realizando conferências abordo sobre diversos temas e
organizando espectáculos com os membros da tripulação composta por muitos
países numa riqueza multicultural, transmitindo cores, e costumes locais.
Este que foi um dos navios ao
Serviço da Operação Mobilização, visitou 103 países, navegou 231.250 milhas
náuticas e visitou 400 portos diferentes em todo o mundo, tendo sido visitado
por 7.48 milhões de pessoas, e realizadas mais de 370.000 reuniões abordo, e
mais de 4000 homens e mulheres participaram em programas de treinamento, tendo
também visitado Portugal por duas vezes em 1976 e 1984, e aberto ao público na
Gare Marítima da Rocha Conde de Óbidos.
Depois de ter servido comunidades e nações em todo o mundo, o Logos, (Palavra no Grego), salvou
também dezenas de refugiados da guerra do Vietname que viajavam em frágeis
embarcações, e que terão sido acolhidos na Tailândia, o Logos viajava nos mares
da América do Sul, quando na noite de 4 para 5 de Janeiro de 1988, ás 23:55,
embateu num rochedo oculto, no estreito a cujo navegador Fernão de Magalhães
deu o nome em 1520, e que fica situado a Sul da Argentina.
A sua tripulação na altura eram
141 pessoas entre homens, mulheres e crianças, mas graças à rápida intervenção
da marinha Chilena e Argentina, toda a tripulação foi salva, tendo ficado
concluída a operação de salvamento pelas 04:30 da madrugada (Hora Local), mas o
navio perdeu-se
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